MAL DE AMOR
Você foi indiferente
Fingiu não ver minha dor
Eu que andava tão carente
Sofrendo de mal de amor
Nem notei que na euforia
Você zombava e sorria
E que pra tudo que eu sentia
Você nunca deu valor
Você foi inconsequente
Que tremenda ingratidão
Quanta insensibilidade
Quase leva a inspiração
No meu peito de poeta
Veja o rombo que causou
Quase cala a poesia
A saudade que deixou
Você pensou
Que eu fosse fazer drama
Queria me ver na lama
Quando ao poço me atirou
Mas me levantei
Pode crer, minha querida
Nada vai me derrotar
Pois estou de bem com a vida
Saulo Campos- Itabira MG