MAL DE AMOR

Você foi indiferente

Fingiu não ver minha dor

Eu que andava tão carente

Sofrendo de mal de amor

Nem notei que na euforia

Você zombava e sorria

E que pra tudo que eu sentia

Você nunca deu valor

Você foi inconsequente

Que tremenda ingratidão

Quanta insensibilidade

Quase leva a inspiração

No meu peito de poeta

Veja o rombo que causou

Quase cala a poesia

A saudade que deixou

Você pensou

Que eu fosse fazer drama

Queria me ver na lama

Quando ao poço me atirou

Mas me levantei

Pode crer, minha querida

Nada vai me derrotar

Pois estou de bem com a vida

Saulo Campos- Itabira MG

Saulo Campos
Enviado por Saulo Campos em 04/01/2012
Código do texto: T3422254
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.