DESCARTE COLETIVO
Serviços essenciais de fachada
Que diz respeito à Coisa Pública
Só subsiste nesta Cidadela amada
Sussurradas por tantas bocas
Cantadas por toda Massa
Que se contenta, se suja com coisas miúdas
Que não traz para cada íntimo alegrias
E deixam sua dignidade jogada nas sarjetas,
Para deleite de ratazanas espúrias
Que não anseia comida pequena...
E de quantos bolsos, não abocanham fortunas?
Quantas famílias não deixam à míngua?
Mas “minorias” sonham com gritos de dores
E lágrimas tristonhas, em corpos roupas rasgadas...
Para sorrisos duma classe que não se dignifica!?
Dinheiro no bolso tira caráter e nobreza
Para quem tem na índole, traços de peçonha.
Mas as massas, detentora de suas próprias culpas,
Querem apenas um mártir, mas proclamam Barrabás!
Quem tem fé, fica entre a cruz e a espada...
Por que essa gente entranha por estradas perdidas?
Preterem a saúde e o bem estar, à doença?
Descartam o progresso e aplaudem a tirania!!!?...