DESCARTE COLETIVO

Serviços essenciais de fachada

Que diz respeito à Coisa Pública

Só subsiste nesta Cidadela amada

Sussurradas por tantas bocas

Cantadas por toda Massa

Que se contenta, se suja com coisas miúdas

Que não traz para cada íntimo alegrias

E deixam sua dignidade jogada nas sarjetas,

Para deleite de ratazanas espúrias

Que não anseia comida pequena...

E de quantos bolsos, não abocanham fortunas?

Quantas famílias não deixam à míngua?

Mas “minorias” sonham com gritos de dores

E lágrimas tristonhas, em corpos roupas rasgadas...

Para sorrisos duma classe que não se dignifica!?

Dinheiro no bolso tira caráter e nobreza

Para quem tem na índole, traços de peçonha.

Mas as massas, detentora de suas próprias culpas,

Querem apenas um mártir, mas proclamam Barrabás!

Quem tem fé, fica entre a cruz e a espada...

Por que essa gente entranha por estradas perdidas?

Preterem a saúde e o bem estar, à doença?

Descartam o progresso e aplaudem a tirania!!!?...

Claudio Dortas
Enviado por Claudio Dortas em 02/01/2012
Código do texto: T3418161