Do Corte...

A mão empunhava a lâmina,
de sorte  que o mal
empunhava a mão...
 
Inerte, o verde
Mirou seu carrasco, e
fadado, sucumbiu à agressão.
 
O branco ficou do corte
Do verde, sem defesa e sorte,
a seiva  caída ao chão.
 
Assim, sem misericórdia,
respeito ou porte,
o mal ainda empunhava a mão...
 
Pensei na dor do verde, na morte,  
Na falta total de compaixão!
 




Ariadne Cavalcante
Enviado por Ariadne Cavalcante em 01/01/2012
Reeditado em 18/04/2012
Código do texto: T3416754
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