MADORNA DEPRESSIVA
No ventre das trevas,
urubu difuso,
voando rasante
bicando comendo a minha coragem,
pousado e faminto..
Na curva inclinada,turva,
no vão da comeeira destelhada,
Da casa dos meus temores,
ruina dos meus remorsos..
cinzas ainda mornas,
dos meus pecados recentes
das minhas culpas pregressas
escombros silentes
de esperanças natimortas..
e a brisa cochicha baichinho,
como sempre,ao ouvido das arvores,
murmurio de córregos,
ou canto de aves,
segredos suaves
jamais revelados.
Mr. Castilho