Arraial, a Pedra Filosofal e o Sítio São Francisco.
Arraial D'Ajuda, 30 de Dezembro de 2011.
Da Bahia, pequena porção que a representa em enorme proporção.
Beleza de aspectos raros, claros e primitivos.
Flora em matiz, caprichosamente colorida e muitas vezes a colorir.
Fauna alegremente cantante e aprazivelmente constante.
Civilidade integrativa, respeitosa e cosmopolita.
Convergência sutil de possibilidades remotas.
Águas que verdejam um puríssimo azul em singular pintura.
Aqui, durante o dia os céus reclamam o mar, sem conflitos.
O Sol vê-se reverberado gentilmente sobre as águas de Iemanjá.
Já à noite, em justa troca, o mar devolve aos céus seu majestoso apogeu. Ficando apenas com suas ondas já não tão mansas,
e o cintilante reflexo da Lua baiana sobre suas águas.
E em resposta, surge uma abóboda celeste marcante,
Onde as constelações traçam o arquétipo original.
É o céu de nossos antepassados,
Vivido e revivido num revigorante repaginar de sensações.
Assim, as convenções tempo e espaço deixam de existir.
E sem elas, soa devidamente devolvida nossa imortalidade.
É a imortalidade alquímica pelo elixir.
No Arraial, a Pedra Filosofal revela-se enfim alcançável.
Fonte reveladora da juventude eterna,
A juventude menina, pura, ingênua e afável.
Onde o pretérito mais remoto e o futuro mais longínquo fundem-se num presente inigualável. Fusão de histórias, estórias, contos e suas personagens.
Protegido por Deus, Grande Arquiteto deste Universo de inúmeros Deuses, sejam eles Gregos ou Romanos, Eclesiásticos ou Pagãos.
Quiçá os Orixás dos quatro cantos do mundo.
Todos invocam a ti, Arraial da padroeira Ajuda, e a ti conferem graças.
E a síntese mais exata desta fala poética, está aqui.
Bem diante de meus olhos.
Em manto de verdes folhas onde brotam rubras papoulas mágicas.
Que Van Gogh jamais acreditou contemplar ou retratar.
Reveladas no amanhecer dos Sabiás que povoam livres este lugar.
E por frondosas árvores, irmãs mais velhas de um jovem e viril pomar.
Partícula do paraíso de Adão e Eva, aqui preservada pelos simpáticos, cordiais e hospitaleiros hermanos Fabián e Viviana.
Tudo isso, minha gente, sob o olhar vigilante da rainha dos mares.
Atenta, observa firme, porém, discreta, os visitantes que por aqui se hospedam.
É por certo a fiscal de prancheta e giz, que em silêncio nos diz:
Sítio São Francisco, lugar de arte, pintura, poesia, beleza e muito mais.
Lugar de harmonia, alegria e paz.
Beleza de aspectos raros, claros e primitivos.
Flora em matiz, caprichosamente colorida e muitas vezes a colorir.
Fauna alegremente cantante e aprazivelmente constante.
Civilidade integrativa, respeitosa e cosmopolita.
Convergência sutil de possibilidades remotas.
Águas que verdejam um puríssimo azul em singular pintura.
Aqui, durante o dia os céus reclamam o mar, sem conflitos.
O Sol vê-se reverberado gentilmente sobre as águas de Iemanjá.
Já à noite, em justa troca, o mar devolve aos céus seu majestoso apogeu. Ficando apenas com suas ondas já não tão mansas,
e o cintilante reflexo da Lua baiana sobre suas águas.
E em resposta, surge uma abóboda celeste marcante,
Onde as constelações traçam o arquétipo original.
É o céu de nossos antepassados,
Vivido e revivido num revigorante repaginar de sensações.
Assim, as convenções tempo e espaço deixam de existir.
E sem elas, soa devidamente devolvida nossa imortalidade.
É a imortalidade alquímica pelo elixir.
No Arraial, a Pedra Filosofal revela-se enfim alcançável.
Fonte reveladora da juventude eterna,
A juventude menina, pura, ingênua e afável.
Onde o pretérito mais remoto e o futuro mais longínquo fundem-se num presente inigualável. Fusão de histórias, estórias, contos e suas personagens.
Protegido por Deus, Grande Arquiteto deste Universo de inúmeros Deuses, sejam eles Gregos ou Romanos, Eclesiásticos ou Pagãos.
Quiçá os Orixás dos quatro cantos do mundo.
Todos invocam a ti, Arraial da padroeira Ajuda, e a ti conferem graças.
E a síntese mais exata desta fala poética, está aqui.
Bem diante de meus olhos.
Em manto de verdes folhas onde brotam rubras papoulas mágicas.
Que Van Gogh jamais acreditou contemplar ou retratar.
Reveladas no amanhecer dos Sabiás que povoam livres este lugar.
E por frondosas árvores, irmãs mais velhas de um jovem e viril pomar.
Partícula do paraíso de Adão e Eva, aqui preservada pelos simpáticos, cordiais e hospitaleiros hermanos Fabián e Viviana.
Tudo isso, minha gente, sob o olhar vigilante da rainha dos mares.
Atenta, observa firme, porém, discreta, os visitantes que por aqui se hospedam.
É por certo a fiscal de prancheta e giz, que em silêncio nos diz:
Sítio São Francisco, lugar de arte, pintura, poesia, beleza e muito mais.
Lugar de harmonia, alegria e paz.
Arraial D'Ajuda, 30 de Dezembro de 2011.