Vou seguindo, caminhando...
passos lentos, ora cansados,
ora ansiosos,
rompendo espaços não chegados,
chegando em princípios sem fim
pontas de areia, devastados jardins
É tade?
É cedo ainda.
O tempo e o espaço
hão de encontrar-se
e preencher os espaços angustiantes
da espera sem fim.
É cedo.
Ainda há tempo para prosseguir,
caminhar por entre desconhecidos vales,
inquietantes sombras a lhe seguir,
Até vislumbrar, por entre as
montanhas altas, o brilho
do sol, a despontar-se
E, no cume mais alto,
águia renovada, asas reconstruídas,
voo sereno, alado sereno,
por sobre os campos,
De novo, seguir.
passos lentos, ora cansados,
ora ansiosos,
rompendo espaços não chegados,
chegando em princípios sem fim
pontas de areia, devastados jardins
É tade?
É cedo ainda.
O tempo e o espaço
hão de encontrar-se
e preencher os espaços angustiantes
da espera sem fim.
É cedo.
Ainda há tempo para prosseguir,
caminhar por entre desconhecidos vales,
inquietantes sombras a lhe seguir,
Até vislumbrar, por entre as
montanhas altas, o brilho
do sol, a despontar-se
E, no cume mais alto,
águia renovada, asas reconstruídas,
voo sereno, alado sereno,
por sobre os campos,
De novo, seguir.