A Virgem que Excita meus Olhos.
Parto meu corpo como ato,
No parto da minha mãe terna e calma,
Debrusso-me sobre minhas inquietações,
E no intimo do meu peito escondo-me.
Sou a arma que machuca a alma,
Que marca seu corpo com várias feridas.
E diante do teu mais belo clamor,
Explode meu corpo em calor subito de prazer.
Es a mim o que queres ser,
A virgem que ecita meus olhos,
E incita meus pensamentos mais libertinosos.
Em soneto de amor e ódio,
Expilo pelos meus poros,
Todo meu prazer...
Minha divina tragédia que me faz Deus,
Homem como qualquer outro errônio e sábio,
Desejando o sulco da carne,
E a essencia mais pura do vosso ser.