PRESTÍGIO COM SEDA ...
Fim de festa e solidão
Meia fina.
Festa da melhor amiga.
Conto, desconto...
Confesso: Nem sabia o que era!
Lançamento de livro...
Charmosa emoção.
Muitas pessoas e detalhes: estante, tijolo aparente...
Escrevo tanto, quando será minha vez naquele ambiente?
Quadro de parede...
Garrafa de vinho...
Prateleira, pães e queijos.
Cadeira amiga e uma farpa escondida!
Musica de talvez:
Violino...
Tudo o que faz pensar em nós.
Aquele aconchego... E nós dois a sós.
Tolices! A vida é palavra cruzada e papel.
Mas, mesmo assim, adorei lembrar o teu sorriso.
Dos teus limites...
De teus olhos tristes olhando o céu.
Lembrando vim andando na calçada...
Prestigio e privilégio em se usar roupa de seda:
É apenas mais um tecido com sede de você, que acanhada
Lanço ao corpo, como se lançasse ao leu.
Calçada...
A meia fina já rasgada...
Sapato dolorido e apertado meu pé.
Sabe como é que é... Tão vazia é a vida sem você!
De Magela e Carmem Teresa Elias
(Retratamos com esse poema conto a nossa homenagem, com carinho e respeito à escritora Sonia Moura pelo lançamento de seu quarto livro" Contos e Contas", no qual, em textos breves, a autora relata com pinceladas de precisão, as frustrações da alma humana em vivências cotidianas e no confronto da vida e com a morte)
Fim de festa e solidão
Meia fina.
Festa da melhor amiga.
Conto, desconto...
Confesso: Nem sabia o que era!
Lançamento de livro...
Charmosa emoção.
Muitas pessoas e detalhes: estante, tijolo aparente...
Escrevo tanto, quando será minha vez naquele ambiente?
Quadro de parede...
Garrafa de vinho...
Prateleira, pães e queijos.
Cadeira amiga e uma farpa escondida!
Musica de talvez:
Violino...
Tudo o que faz pensar em nós.
Aquele aconchego... E nós dois a sós.
Tolices! A vida é palavra cruzada e papel.
Mas, mesmo assim, adorei lembrar o teu sorriso.
Dos teus limites...
De teus olhos tristes olhando o céu.
Lembrando vim andando na calçada...
Prestigio e privilégio em se usar roupa de seda:
É apenas mais um tecido com sede de você, que acanhada
Lanço ao corpo, como se lançasse ao leu.
Calçada...
A meia fina já rasgada...
Sapato dolorido e apertado meu pé.
Sabe como é que é... Tão vazia é a vida sem você!
De Magela e Carmem Teresa Elias
(Retratamos com esse poema conto a nossa homenagem, com carinho e respeito à escritora Sonia Moura pelo lançamento de seu quarto livro" Contos e Contas", no qual, em textos breves, a autora relata com pinceladas de precisão, as frustrações da alma humana em vivências cotidianas e no confronto da vida e com a morte)
Ambigüidade: há aqueles que escrevem para consolarem suas almas, e há os que escrevem com suas ações, para que elas sejam destruídas.