NADA MAIS
A criança,
no pátio da escola,
chora ausência materna.
Nada a consola.
A mulher
no túmulo do cemitério
chora ausência filial.
Nada a consola.
Duas perdas momentâneas
e nada mais.
Não há mais mistério.
Só uma questão de prisma.
Só uma questão de mística.
Só uma questão de tempo .
E nada mais.