O LENÇO

Quem quiser fazer por mim

não espere a minha ida,

só aceito homenagens

enquanto estiver com vida.

Não me ergam monumentos

depois que eu for pro além,

porque morto, meu amor,

só precisa de Deus, de mais ninguém.

Homenagens póstumas eu dispenso,

digo pra essa gente fingida,

quem quiser chorar empresto um lenço,

mas homenagens só aceito em vida.

Saulo Campos - Itabira MG

Saulo Campos
Enviado por Saulo Campos em 06/12/2011
Reeditado em 06/12/2011
Código do texto: T3375015
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