O ZANGÃO PLEBEU E A ABELHA RAINHA
Quem dera..., eu sair daqui a ares bem distantes!
Deste teu pequeno castelo de louros arrogantes...,
Mas veja! Sou muito desejado e bem na tua cara!
Sinto pena de você, que em vão tanto se declara...
O doce da flor desta maçã ainda sou eu, ouviste?
Enquanto fingires que não é a falsa rainha triste;
Ao pensares: Sou a bela abelha rainha, tu plebeu!
Sou aquele qual te apaixonaste e o teu mel bebeu.
Quer aparecer comigo ausente? Perdeu tua razão;
Pois, sou agora quem mais brilha, o solteiro zangão!
Tentas ser mais linda, mas só se pinta como pode,
De ti voei longe, na tua corte só o bobo te acode.