Quantas armadilhas
as brisas trazem,
concerto de flautas violinos
 correntes frias

 no suburbio de alguma alma....
atras das portas, corpos morrendo,
, talvez acesos para recomeçar...
a tarde busca em cada corpo
o anfitriao melhor,
encontra palidez
adentra outra vez,
mansa,
tarde (tarde)
vejo passos, ouço vultos
no pedestal das raizes das arvores numerosas
numerosas,
e as cachoeiras a derramarem-se pelos caminhos,
nuvens engrossam, 
pingos derramam,
momento de retirada...
os pássaros pressentem,
nada de estar fora de casa
mas...
se a casa cai ?
olhos de mármore, cheiro de sândalo,
um( ORAR) incessante faz o Celeste virar terrestre
nas vitrines do espirito
na ansia de desfazer as armadilhas
aumentam as trilhas
dos pendentes caminhos
os labios quietos
coraçao secreto
pausa para o almoço...
ei moço, caiu seu cachorro
oh!que indigesto,...
.. mesas desocupadas
na tv charle chaplin ???
e sobre as folhagens das redondesas hortensias, bromelias ,
flores acesas,
e o cheiro bom da truta fresca ao azeite...
atras da porta do carro
no vento esbarro
na cortesia interesseira da florista...
há que ser artista,
e se aqui eu morrer ,
flores nao faltarão,
as armadilhas se dissol(verão)
e a brisa continuará soprando...
atras de cada porta
muita coisa muda,
MUDA,
 MUDA !

olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 01/12/2011
Reeditado em 31/07/2012
Código do texto: T3365669
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