Rapoesia

Eu sou a deusa raposa

crio se [re]crio quimeras de linguagem

seres de saturnos infinitoques de marte

af.agogôs destruidores aos espectadores

(pois o que a dor espera des.espera a cor)

Eu pelos surtos curtos

Martelo é.los taikôs

sussurrados nos solos das gueixas

shamisens assobrepor

sobre tudo casa.co.de ameixas

sakureiras das eiras em flor

(pois o que a cor espera d'azul é cinza)

Eu levo e relevo a leveza

Suave nas aves que caço

Nos cantos que canto no canto

das naves das naves a naves

ressurgem nas cinzaregaço

insurgem surjando o recanto

(cinza cinza a.mi.anto)

Olhos prateados

E nove felpudas caudas

Viajam um tanto

Dija Darkdija
Enviado por Dija Darkdija em 25/11/2011
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