Rapoesia
Eu sou a deusa raposa
crio se [re]crio quimeras de linguagem
seres de saturnos infinitoques de marte
af.agogôs destruidores aos espectadores
(pois o que a dor espera des.espera a cor)
Eu pelos surtos curtos
Martelo é.los taikôs
sussurrados nos solos das gueixas
shamisens assobrepor
sobre tudo casa.co.de ameixas
sakureiras das eiras em flor
(pois o que a cor espera d'azul é cinza)
Eu levo e relevo a leveza
Suave nas aves que caço
Nos cantos que canto no canto
das naves das naves a naves
ressurgem nas cinzaregaço
insurgem surjando o recanto
(cinza cinza a.mi.anto)
Olhos prateados
E nove felpudas caudas
Viajam um tanto