com um gole de café
num pequeno copo
sentada num banquinho
de tronco de arvore
recordaçoes despem-se
ao som dos pingos soltos da chuva pálida,
olhar o mundo  atraves da cerca
num revoar de ideias  nada informais
memórias castradas
um haver sem  ( estar)
entre buzinas de bicos passaredos
o céu  esfumaçado de cinza  pesado
  despeja agua num  jato rápido
lava jato, lava terra , lava  gente
fortalece   semente,
enquanto  tatuagens das sombras
abrem-se entre os rasgos
das aguas esvuaçantes pelo vento espalhadas
e cai  repleta de amargura,
chorando as agruras do mundo infecundo do( bem)
ser  manhã, numa chuva esquecida
um infinito curto
e do ângulo estético
há  carruagens carregando baldes,
coroas caindo de torres
e DEUS
observando as serras...
o gole de café  corresponde as expectativas
aquece o âmago
o pensamento acorda
e  outro dia começa,
apesar de aguas rolarem
por  tantos olhos,
na ironia do (nascer  da esperança,)
e atraves da cerca
o mundo revira,
enquanto tudo acontece
alem do alcance da vista...

olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 24/11/2011
Reeditado em 31/07/2012
Código do texto: T3353177
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