OSTENTO O AMOR
OSTENTO O AMOR
(Genaura Tormin)
Viver?
Penso que aprendi agora,
Depois de tantos passos inúteis,
Falsos, conturbados...
Tantas quedas, tantos percalços.
Conheci-me depois dos tombos,
Diante das feridas ainda exangues.
Gosto-me assim!
A existência é um palco
E eu sou sua personagem
Nua, consciente,
Agora contente e sem adereços.
Sou, como sou!
Ostento a alegria,
A poesia e o amor!
Gyn, 22.11.2011 10h