Eu, que imorrivel
nessa mortalha constante
navego contra o vento
faço meu (hoje) ser ontem

estico o tempo, as horas,
passo as rugas a ferro
alinhavo memórias
se não me ouvem eu (berro)

no ser novo de cada dia
o pão da oração e preciso
para trazer alegria
sabedoria , juizo

no (ver) de ângulo diferente
verdades de cada um
passo do dia mais quente
ao dia frio e comum

sem saber direções
sem poder ter (PODER)
Mutantes vidas ,corações
eu aqui  no (viver)..

eu, que     imorrivel,
nessa mortalha instigante
sigo a vida contra o vento,
 nem sou atleta ou gigante

e la pela madrugada
onde nem cheguei dormir
o sonho me põe para fora
do sonho que estava ali

nessa vida, tudo embora
seja só pressentimento
acontece tanta coisa
 e a eternidade é (o momento)

sem ter muita coragem
pra enfrentar o perigo
vejo um monte de bobagem
querendo abrigo...

 assim, nao da pra continuar
nessa safra destrutiva
 nessa mudança real
ou eu acabo com isso, ou tudo acaba afinal

com dores pra todo lado e
muita cara de pau...

eu ,     que  imorrivel,
nessa mortalha estridente
amargo dias dificeis
mas tenho que estar presente

com dores pra todo lado
mas o rosto (SORRIDENTE
)..
olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 21/11/2011
Reeditado em 31/07/2012
Código do texto: T3347761
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