Izabel... Vestida de lua

Izabel tem um blog... Todos sabem...

Diz o que quer... Pensa em nada, ao mesmo tempo. Faz-se viva a personagem que criei. (tavez ela tenha-me criado... Vai saber da força estranha que a conotação apresenta!)

Enfim... Izabel faz da vida, criança. Tem pesadelos e nostalgias... Sente frio e calor (bipolaridade de temperatura...)

Tempera a vida com flores comestíveis... Poucos sabem que comemos flores... ( nisso concordamos... em muitas coisas concordamos...)... Leva mel, azeite de oliva, castanhas, cheiro verde, cravíneas comestíveis.

Hoje, ela acordou rodeada de pensamentos... Tinha um leve sorriso, de quem espera a resposta certa... Havia certeza que viria o que esperava.

Chuveiro e cabelos molhados... Olhou os e-mails... E chorou baixinho. ( Quase que a prosa não saiu correndo pelos meus dedos... Izabel chorou... Não lembro de vê-la tão triste...)

Olhou-se no espelho... Sorriu aberto e de cantinho... Vestiu-se de lua... Olhou em volta.

Passeava pelo corredor das lembranças... (desde o primeiro momento que apareceu nos meus textos, Izabel passeia pelos pensamentos...)... Um longo corredor, de dois metros de comprimento, a segurava pelos calcanhares... Mordeu os lábios... Disse "Que se atrase!"...

Cumprimentou as paredes... (Diz-me sempre que as paredes têm ouvidos...)... Esticou as costas e deixou os cabelos encontrarem-na, nos pés e na cintura... Uma ponte móvel... Uma recursiva mola-mestre.

Abriu a porta que dá para copa... Foi ao topo com a surpresa que lhe esperava... Era um jardim, servido à mesa.

E eu escrevo as voltas que ela consegue dar na prosa minha...

17:17