Na ORLA DO DESESEJO
A noite adormece quieta
na orla do desejo
Invado a escuridão da noite
Sequiosa de sangue
e as heras despojadas
crescem congeladas
na confluência febril
das entranhas caladas
Aguardando o seu ressuscitar
Com sangue fresco e adrenalisado
Espero quieta, mas impaciente…
As horas passam silenciosas
A lua cheia ri-se de mim