(quase eu que não sou eu),
envaidecido éco
no copo emborcado,
letras garrafais na areia,
é( meu ser)
ser que não mais É,
no abandono de sonhos insonhados
um leque pré determinado
de desenhos arranhados,
quase (eu)
que nada sou
nessa tinta que emerge,
nem tento  descomplicar
a luz das estrelas,

eu que amo o dia e as flores

que me escondo no calor
que o sol me cede
nem penso em compensar
as lágrimas vertidas
nao ouso conversar com o tempo
(  de areia),
é( meu ser)
e Deus que tudo sabe
sabe do meu( insaber)
e morre por mim,
sem que eu saiba
(porque)...
(quase eu
 que sem ser eu)
nao posso viver,
apenas um éco
extraordináriamente
(vazio)
ou sómente um pincel
gotejando tinta
formando pétalas
sobre a areia quente...
quase (eu)
meu ser.




olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 18/11/2011
Reeditado em 04/09/2012
Código do texto: T3342013
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