""SEM PLATÉIA"..
. quando me cerca uma luz de espera medindo o mundo ,
há refúgios nas estrelas
há vencer em respostas, não ser poeta ,
mas ser um canto um close,
um up, um achego há um querer nos olhos suplicar sem remorsos por amor e paz, espantos finais no poder da ternura transformando parcelas de nostalgias acordes de fúria num regressar das pressas dos abandonados...
estranho o modo de andar de novo
em sobre aviso, em cheque mate clandestino verso num depor de flores mas,
não caminho como antes, parece um andar cercado...
hoje, eu queria ser uma boca amordaçada para não dizer (há silencio !) vaias,..
. ( nada cordatos os acordares) ,solitária posse da esperança, civilização esquecida... ao apagar a luz antes de dormir
não podemos ignorar que somos divinos. paramos na beira da estrada,
para unir os pássaros,
ou tirar o prego da sola dos pés,
houve um dia que a realidade não era real,
e qualquer fogueira apagada não tem calor.. sem platéia, os trilhos do trem velho queimam ao sol das eras cúmplices,
que em vão desmancham-se ,
e a LUZ da espera
continuará salvando o mundo ...
olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 17/11/2011
Reeditado em 17/04/2013
Código do texto: T3341211
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