meus dedos firmes na caneta
escrevem...
 a grama fofa
o pardal pousado
bem te vi cantado

nuvem grossa correndo,
vento rouco
 a cortina dançando
caneta dividida,
flores abrindo...

cheiro de café coando
meu neto sorrindo,
Deus nos olhando
o camaleão  descansando,

almofada manchada
perfume de pão
meu (ser ) renovando,
é dia de( novo)...

é a trança da vida
ensaio do tempo
mostrando a (ida)
do recem chegado vento...

minha mão que escreve
pausa breve
 a observar a  terra
(TERRA)....

o mar que cochila
a folha balança
e o segredo das  ondas
entre o sol e a  lua,
a estrela do mar
que no céu fica nua...

e eu, vago...( VAGO)  e...

a poesia nasce
o parto nao espera
enquanto o espelho
guarda meu reflexo,
a graviola cresce
 mangas carlotas amadurecem
o canto passaral acontece...

a,... essa mao que agora escreve
( VERVE)
 movimentos espontanneos
contritos com a natureza
E....
a poesia cresce
amamentada pela mao...

a mesma mao que escreve o( SILENCIO)....
olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 16/11/2011
Reeditado em 17/04/2013
Código do texto: T3339511
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