ETERNAMENTE TRISTE
Volto à nostalgia!
Volto à eterna letargia
Que me esmaga a alma!
Porque eu não sou ninguém,
Eu não sou nada!
Porque eu continuo perdido
Naquela imensa estrada
Que todos julgam conhecer.
Porque a verdade não existe!
Porque eu serei eternamente triste!
Porque eu preciso viver
Como sempre vivi.
Porque não adianta morrer
Quando há muito eu morri!
10 de Dezembro 1991