Dura beleza pura
Imóveis, lá estão elas
Claras, escuras,
Verdes, marrons, transparentes
Roladas, de rio, branquinhas
Beijadas pela água que corre
Em pontas, como dedos de Deus
Com passagens, dentro do mar
Nos morros, nas estradas
Nas trilhas do verde da floresta
Pequenas, gigantes, exibidas
Lisas ou facetadas, para descansar
Ou escorregadias, limosas, nas cachoeiras
Nas ruas de cidade do interior
Paralelepípedos pisados a toda hora,
Nos pisos das igrejas, nos mosteiros.
No quintal de nossa casa
Quietas, apreciam a vida.
Uma delas, com Cristo, braços abertos.
“No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho”
Eu tenho uma pedra querida.
Imagem: Helena Madruga
Imóveis, lá estão elas
Claras, escuras,
Verdes, marrons, transparentes
Roladas, de rio, branquinhas
Beijadas pela água que corre
Em pontas, como dedos de Deus
Com passagens, dentro do mar
Nos morros, nas estradas
Nas trilhas do verde da floresta
Pequenas, gigantes, exibidas
Lisas ou facetadas, para descansar
Ou escorregadias, limosas, nas cachoeiras
Nas ruas de cidade do interior
Paralelepípedos pisados a toda hora,
Nos pisos das igrejas, nos mosteiros.
No quintal de nossa casa
Quietas, apreciam a vida.
Uma delas, com Cristo, braços abertos.
“No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho”
Eu tenho uma pedra querida.
Imagem: Helena Madruga