Eu, que amo ardente,
tal perseverança de guerra
(névoa) espessa
nesse canto da primavera..

nesse veleiro calmo
no entremeio palmo
da ilusão buscada..
na falsa calma das aguas
no azul do céu (cinzento)
no silencio,( canção   do dia )
existir num breve vento...

tocar o nada sobre o oceano
remar os sonhos
na envergadura  das velas...
faróis cegos
sonhos( secos),
ao longe fogos estouram,
gaivotas  revoam
num gole novo
num peixe a mais...
uivos dos ventos
mascara vida
mãos apressadas
pelas margens rosadas
da taça vazia,
guerra perdida...
morta verdade
calma ferida
mágoa, saudade...
pálpebra esfera
persevera a guerra,
eu, que amo ardente
o canto da primavera,
ouço lentamente
o vento que me espera
nesse veleiro calmo
na falsa calma das águas
ao longe estouram fogos
e a  primavera   me escapa...

olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 06/11/2011
Reeditado em 17/04/2013
Código do texto: T3320039
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