[DOR-IL-NON-(SU-MIL)-KON-YGGDRA-SI-L]

Nunca verás reunida a obra completa

do professor-poeta, este profeta.

Escute o que profiro: Em seu último suspiro

começa, a-final, uma obra secreta.

(Ah, a secreta reta torta do poeta...!!! ...)

Eu reto, eu teto, teta

alfa ômega a m s n.

La vie, c’est chiene,

é pseudoesteta.

C’est la vie, eu aqui.

No inferno do caos congelado,

picolé de verme alado

lado a lado (nas asas seus anos passados).

In a hell of mel subAcre,

o cúmulo da inexistência,

pululam lulas phd’s ácidas,

montarias de ancas flácidas,

raposas, demônios esqueletais,

Névoas de madeixas angelicais

passeando pelo trigésimo sétimo círculo,

o de nossos ais(cais, pais, paz?).

O trigésimo sétimo círculo é o nosso.

Pra lá iremos nós, ossos, suicidados para dar vida ao verso,

genocidando para que o verso sobreviva ao re-verso.

Lá, (no japão?) Kitsune tem nove caudas.

Aqui, raposas ladras violam os túmulos

das palavras dicionarizadas.

((...)(...)(...))/

Do estupro nasceu a arte

Da qual ninguém foi bacharel.

Muitos de nós esquecem o saber:

Onde há mel, há fel, há marte. Viajosid’arte!

É preciso escrever

Sobre os dois lados

do papel, monsier.

Dija Darkdija

Dija Darkdija
Enviado por Dija Darkdija em 24/10/2011
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