DO INSTANTE E DO SILÊNCIO
No silêncio dos corpos que se atraem,
na mágica fusão do côncavo e do convexo,
o reencontro do instante único.
A paz se corporifica no calor das mãos que se afagam.
Na promessa do tempo que, captura o presente em sua plenitude fugidia.
É necessário escrever, para registrar na memória, como lente fotográfica,
com delicado cuidado, as cálidas palavras sentidas no silêncio interdito.
(Inverno, 28/06/2011)