o silencio em(barca)
a porteira nao abre
alguem tentando o nada
(nao consegue)

e por aqui recordo alguma coisa,
olho seus olhos fatigados
as tres da manhã...
seu pátio está escuro,
sua voz trêmula
parece querer  salvar algo
que já não está  em minha memória..
.
falo do silencio atraves da porta
desse mar que  se aquieta
para nos observar,
enquanto lá  estávamos sem percebe-lo.
..
a vida pode ser( qualquer hora)
não agora,  espere que flua das quedas 
a epiderme que sua (ve) mente
te acolherá...

estamos no mesmo lugar
o silencio  emborca nossas canoas
emborca sobre nós o ar (LIVRE)
somos maiores que pensavamos
,
guardados  no silencio
sobre a matéria da gramática
do verbo (vida)
de um  epílogo apenas
sem meio termos...

talvez escondidos no silencio
dessa madrugada
eu seja o livro e voce   a CAPA
e o prefacio  ?.....

bem... sobre nos reina o silencio
somos um problema (sem raiz quadrada)
fomos  uma linda bola de  sabão...
a porteira  fecha
o silencio   nos seguirá
em caminhos diferentes

nao encaremos tal  despedida
como( trágica)
nem percamos de vista nossas pistas
no amor as vezes  é preciso uma pitada de mágica,
pra só depois  descobrirmos que realmente
há alguem á vista...


então o silencio acaba
  e a gente arrisca....


olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 11/10/2011
Reeditado em 17/04/2013
Código do texto: T3269609
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