Morte do Amor
Ela se perguntava sobre onde estaria,
Aquele que prometeu nunca abandoná-la.
Quando ela se tornasse a vilã de todas as histórias,
E então a Deusa morreria e sobre seu cadáver,
Um novo Deus nascia... Um deus chauvinista...
Onde ele estaria, quando ela mais precisava.
“Onde você estará, meu querido”
Ela pensava, enquanto suas pernas e braços eram lacerados,
Pelo rude arrastar de alguém, que não a tinha amor...
Onde ele estaria, quando a escuridão acordar,
E tocá-la das formas mais violentas o possível.
A bruxa sem feitiço era tocada pelo santo,
O santo homem designado pelo Senhor dos Exércitos...
Ele a beijava entre as pernas enquanto ela chorava...
Os gritos da bruxa eram a sinfonia da salvação...
Onde estaria o cavaleiro da feiticeira, que jurou protegê-la.
O homem atrás do capuz a arrastava para as chamas do inferno,
Ele cheirava como aquele que a amava...
Ele cheirava a pagão tanto quanto ela.
Mas a profecia da glória por trás da mascara.
Era tarde demais...
Então enquanto o lambida flamejante devorava seu corpo...
Ela via o homem que a amava morrer ante seus olhos...
Assim como ela.