em cima do poema
morre o "ser"
nasce  o  céu
as portas destrancam-se
as palavras são mercadorias
empilhadas
estragadas
medrosas
há um lôdo sobre as sombras
rachaduras entre  os sonhos,
não  há quem faça a mancha  sumir
cada manhã, cada jeito de olhar
o perdão finda
nao saber perdoar,  intriga,
e o primeiro vira último
na lingua do "estar"
no compromisso de sentir
da ternura exibir...
ah !!
em cima do poema morre o "eu"
nasce o meu"
(sol  interno)
é como iludir minha alma antiga
na canção de amor que só (castiga)
grupo de solidão em fila...
as cores desbotam (SUAVEMENTE)
Ao  tato ,olfato, visão  dormente,
a escrever ditaduras (EX)
um envolver de fracassos
de morfina pra dor em (aço)
cargas de mulas...eu,
.sou "eu " sobre o poema curvada
gritando nomes encardidos
vinte ou trinta anos,  é nada,
quando nao sao esquecidos...
me taparam os olhos
pra eu nao ver meu vestido
sobre o poema esticado
adornando  meu corpo (dormido)
no crescer do tempo versado
no findar do tempo ( perdido)...
e entre meu céu ,véu vencido,
 minhas garras enfraquecidas
prendem os sonhos quebrados
e soltam os restos  de(... vida)...!
olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 05/10/2011
Reeditado em 17/04/2013
Código do texto: T3258954
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.