num movimento o pássaro vai
fica uma emergencia do novo
o antigo permanece
o estranho vira episódio
talvez único(RARO) ?.

há um certo sentido nessa espera
o relógio atrasa
é bom deixar claro
que não gosto do escuro....

algumas ideologias são apenas
e meras suposiçoes,
diante do espelho
virei antiguidade...

nada de novo
um descampado habita em mim
meu coração  ensaia cortar os pulsos
minha boca seca, meus olhos cerram...

vento, mundo , gente, vida,
arte, tinta, pinta, limpa,
a parede de fundo
reflete a emergencia do novo,
este lugar parece um refúgio
mas o pássaro vai...

entao meus olhos abertos ,incertos, inquietos
guardam os relâmpagos das dores antigas
reviram-se na emergencia de algo diferente
uma sombra esculpida na bagagem da lida....

nos sonhos embutidos
...o espelho embaça
no banco da  praça
na tarde que se esvai...

minha memória
vira estória
vira unguento vem e vai...
fito o dia
o ar esfria
a chuva cai...

pego seu bilhete fresco
espremo entre as mãos o (preço)
e o pássaro pode ir...

enquanto olho atraves do oclos
o tempo que chega (fogos)
me acenando
me faz sorrir...

o pássaro vai, ?
eu me calo,
me dá um estalo,(vou seguir)...

o pássaro foi...
pode ir.... seja feliz,
   (pode ir) !!
olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 05/10/2011
Reeditado em 17/04/2013
Código do texto: T3258420
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