não sei onde o amor foi
qualquer abraço
foi esqueçido...
meus olhos  (vaiam o tempo)
sacam a sombra
amarrada  na vontade
de alcançar o sonho...
teus passos forjados
passearam sobre
o abandono,
estão hostis
abusam da vida
e podem perceber uma nítida
decomposição no sentimento...
basta !!
nao existe (outra vez)
ao mutilado,
nem intelectuais podem consolar
as lágrimas  do (nunca mais)...
fadiga,averiguação das montanhas soltas,
urgente crise
na década seguinte...
não sei onde  o amor foi,
talvez, essa seja a parte caótica,
sentido tosco
coração ogro,
na civilização perdida....
entre  o céu a  terra (das ilusões),
a lucidez  ensandesce,
qualquer   rio  diverge do curso
poetas  emudecem,
estética ou tática,
quem sabe alerta,
que  em torno aperta
o traço que unia...
e no pátio do espaço
entre o universo e o fato
aliso os olhos
embaçados (sãos)
observando as nuvens
como livre escolha....
nao sei pra onde foi o amor,
enquanto as nuvens me carinham
atarves dos raios de seda,
buscando em mim
(os restos meus)
para abrigar na paisagem
afagar pela aragem
a distancia do adeus...!!

olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 01/10/2011
Reeditado em 17/04/2013
Código do texto: T3252588
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.