quando   o (céu) nubla
as asas ficam entre "aspas"
na memória  ficam datas
num plasma
que nao dissolve...
(acabo) analisando
o esterco jazido ao chão.!
nao acontece,
simplesmente nao acontece
o chá de noticias boas...
quando a vida nubla
me dá pipocas no corpo
minhas anotações perdem-se em descomemorações...
a luz apaga-se, e fico  fora de mim (em mim),
aterriso meus olhos
no profundo fundo (nada) acinzentado,
nem percebo que o chão está ali
sob meus pés...
meus poderes sao escasseados
além  das folhas soltas  do meu bloco de anotaçoes
não  encontro respostas expostas...
mas, a vida plocama-se
agiganta-se
entre  vielas de tantos sonhos,
em meio a escabrosos  medos de passar
sob a nuvem negra...
...e  nuvens  negras sao apenas águas frescas
na correnteza feroz , veloz, necessária
para descamar do céu as cascas  escuras...
deve haver algo além  da  porta aberta
quem sabe só uma imagem
do meu corpo no Uni(verso)
um jeito de desviver
nervos,sangue,later,
quando a vida nubla
a calculadora para
as histórias perdem a força
um barco solto a deriva
sob meus olhos...
e o que tenho agora?
só mais  uma noite pela frente,
aguardando
  o sol brilhar,
de novo brilhar
sempre brilhar...
e simplesmente viver
como quem sabe (porque)...

olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 24/09/2011
Reeditado em 17/04/2013
Código do texto: T3237563
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