Tudo que é Eterno
Guardei naquela gaveta
Os meus sonhos de criança
Meu quadro de amarelinha
E o anel que tu me "deu"
Guardei as cirandas de roda
E jogo de cobra cega
Minhas viagens à lua
E meu barco branco de papel
Guardei o beijo roubado
No fundo do teu quintal
As juras de amor eterno
No tronco da laranjeira
Que ainda guarda dois corações
E o teu nome junto ao meu.
(Edna Frigato)