DESTINO

Fecho os olhos para dormir,

Mas, só o que consigo

É em meus ouvidos tua voz ouvir.

Trazendo recordações da noite passada

De quando sua voz dizia exasperada.

Que não me ama mais

E que de minha imagem não se lembraria jamais.

Meu coração pondo-se a chorar

Tenta em um abismo sem fim,

Seus pedaços ajustar.

Mas percebo que em vão luto contra o destino

Que zomba de nós seres humanos.

E que em seus miseráveis capítulos,

Faz você de minha vida ir saindo.

Olhando para o lado,

Vejo que tudo parece ter sido derrotado.

Árvores secas, galhos quebrados.

O destino mostrando seus traços já acabados.

O Fim então entronizado,

Como destinos de todos nós

Seres acabrunhados.

Alex Annuihisttle
Enviado por Alex Annuihisttle em 07/09/2011
Código do texto: T3206561