DELÍRIOS
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Estes meus ouvidos que clamam,
Que ganam...
Que sugam mentiras,
Que buscam verdades,
Que emudecem ao toque do seu pecado.
Estes meus ouvidos absortos por versos ninados,
Que em ímpeto arguto faz-me abster-se
Do sofrimento da ausência sua.
Estes meus ouvidos, que dúbios faz -se algoz
Permanente da sua falta;
Que indómitos buscam sua pérfida voz.
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