Pena de Morte

De quem diz ouvir

Mas faz o contrário

Da sua forma de estar

Onde mais do que ereger

Se encontra a destruir

Dos soldados que partem para salvar um modo de vida

E dizem-lhes

A própria civilização

Que pena que eu tenho

Da devastação

Que estamos a levar

Para os lados do Islão

Da incompreensão

Que se diz afectiva

Porque olhando doutra forma

E perpetuando esse olhar

Não se está a curar

Mas antes a aprofundar a ferida

Do não entendimento

Do levar a certos extremos

Que levam ao caminho final

Da total não comunicação

Onde nada nem ninguém sai a vencer

Depois

Do sol se erguer

Sob o campo onde teve lugar essa batalha

Perdida de forma previsível

De forma antecipada

E nada arbitrária

Os dados estavam lançados antecipadamente

O resultado final

Nulo

Não foi uma questão de sorte

Foi a questão das nossas personalidades

Extremadas

Que nos levaram à

Pena de Morte

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 23/08/2011
Código do texto: T3177017
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