Silêncio
Nas arestas do silêncio instala-se a nostalgia, totalmente alheia aos espinhos cravados no avesso da pele, a tão pouco tatuada por abraços que afagavam corpo e alma. As crisálidas que revoavam o estomago em arrepios, recuam para seus casulos, e nas ondas de um tempo sem horas são levadas para paraísos perdidos, entre beijos e poemas surreais.
Tudo é silêncio reverenciando a morte do que jamais existiu.
(Edna Frigato)