Propagare
Salta os olhos
A vista grossa
Que engrossa
O doce caldo
Desse enredo.
Nos ouvidos
Só zumbido
Criptográfico da grafia.
A papila que degusta
O gosto gasto do sabor.
Que horror!
A ciência elabora
Novos gostos...
Novos gastos
Pra você.
E nos cheiros fabricados
Maravilhas inventada
Que atraem o respirar...
Confundindo o perfume
Da fuligem
Da engrenagem
Que trucida
E sufoca todo ar.
Que azar!
Dos sentidos
Que não sentem
O suave aroma
Do pneuma...
No etéreo despertar.
Sinto não sentir
Do vento a sensação.
Nesse invento social
Tristes olhos se consolam
Pelo encanto da ilusão.