elos alheios a minha vontade
ocupam o espaço de meu  corpo
um pensar preocupante
alem da quarentena no deserto,
o relógio cuco quebrou..
a plenitude de cada dia (esvaziante)
formam correntes  têtanicas
estou feito embrião ameaçado
abortado, dou-me por vencida quase todos os dias,
carga de desamor a minha volta,
eu envôlta na viscosa teia
pisando os cacos de areia
na busca perfeita
nas soluções  para o mundo
(familiar)...
nessa  procura, vejo enganos
""paredes de pano"
formas escuras
sem graça
egoísmo
nazismo
corações ( ego)..
mundo cego....
nao posso adoçar as palavras
nem sentimentos de outros..
o  freio falta, a cara de pau esmalta
climas  de sobrevivencia
(cada um por si)
hum, !! como se isso desse certo...
cada um virou deserto..e
usando luvas de pelica
arrancam as tripas
da   (VIDA)...
e  la fora ...
as palmeiras esguias,
o céu tão  blue
vento doce...
elos me apertam
alheios a minha vontade
multiplicando a possibilidade
de nao chegar perto  da felicidade....
assim como removemos graxa , tintas ,  com  corrosivos,
deveriamos remover feridas com adesivos...

hum, HUM , respiro fundo..........
socorro ao (mundo)..?

.....e lá fora  a vida  continua.....!!


olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 10/08/2011
Reeditado em 17/04/2013
Código do texto: T3150662
Classificação de conteúdo: seguro
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