alicerces de mãos dadas
  e o fim de tarde,
vento  e ventos
numa brisa ímpar,
porta pelo meio...
fontes   nunca secam,
não tem limite  o refúgio do silencio
e o desespero da vitória...
cordas de violão quebradas
estragam as musicas,
novo vento  chega
aremessando  naus da alma,
a luta é grande para respirar
numa estrada empoeirada,não,
ser surdo (não é facil)
quero correr á mais antiga  e imensa
historia de( final feliz !)
um supremo verso
pode ser anônimo,...
nao há vias para  o passado
alguma coisa ocultada
aparece claramente,
de que valeu amar?
raízes cortadas
os dias de sol (nublado)
ponho as mãos nos remos
o vento ameno
águas turvas
mar nao tem curva
(sonho nao tem tempo)....
vi um pássaro cego
um olho picado
asas mancas
espantalhos  nos cantos da terra
nos rostos da vida
nas tardes remidas
na roupa do espaço....
eu passo !! passo
por salmos
por vagas
por abscesso das horas
da estupidez  de cada dia
das pessoas tolas,
loucas,
dos lustres embaçados....
pêndulos  tortos
pincel  sêco,
anúncio velho
boca rasgada,
vulgaridade  dos instantes
num dilatar  de( nada  dentro do nada)
a tarde corre
o vento Morre,
a noite adentra
abismo mentais,
enquanto o imenso da vida
vai ficando pra trás...
absurdos surdos
(anjo de pedra)
sem liberdade não  da
pra abrir as asas,
nao adianta  fugir..
a vida nao é miragem,
observo o mundo
meu espirito INundo
pela busca da fé...
pessoas tontas
(quanta bobagem,)
enquanto
o vento apronta
uma nova viagem..
o mundo segue.!!
sirenes in(perenes)
e em algum lugar
(Alguém  quer ViVer !!)
.
olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 07/08/2011
Reeditado em 17/04/2013
Código do texto: T3145738
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