Há gosto
Arrancam-me navalhas...
São imperfeitos, profundos
e invisíveis os cortes,
Tangíveis, porém na alma!
O sangue jorra e escorre,
transformando-se em borrões,
Nas bolhas que borbulham
a cor escura é o que sobressai
Nada mais...
São duras as penas,
Não leves,
Pesadas demais
Afundam o chão...
Na alma ainda
há cicatrizes, visíveis...
Risível essa minha tez!
E um gosto amargo,
Desgosto deste mês...
Arrancam-me navalhas...
São imperfeitos, profundos
e invisíveis os cortes,
Tangíveis, porém na alma!
O sangue jorra e escorre,
transformando-se em borrões,
Nas bolhas que borbulham
a cor escura é o que sobressai
Nada mais...
São duras as penas,
Não leves,
Pesadas demais
Afundam o chão...
Na alma ainda
há cicatrizes, visíveis...
Risível essa minha tez!
E um gosto amargo,
Desgosto deste mês...