resta pouco desse vento
anos e anos a fio
arestas de desenganos
flores mortas no rio


na escassez da lembrança
mesma música  bem  baixinho
não tem menor importancia
não ter aqui  seu carinho


parece-me tudo agora
anti civilização
quando perto, estava fora
quando longe( nada não)

nas mudanças sobretudo
jazem recortes sem graça
vozes de coração mudo
no mesmo banco da praça

de qualquer forma possuía
alma, mente, sonhos tantos
sem  provar sabedoria
nadou em mares de prantos

no hoje  não caberia
perdurar tanta saudade
se acabou, nao existiria
pedaçinhos de vontade

entre meados na linha
da vida na palma do tempo
e  aqui na escrivaninha
ainda me fala esse vento.
olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 25/07/2011
Reeditado em 17/04/2013
Código do texto: T3118117
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