sem público
árvores de polainas
e xales
águas calmas
anestesiadas
pelo som da tarde
sem terroristas (seres)
sem metralhadoras,
som de pássaros
sómente...
aqui , não há falsa imagem,
a relação da vida
é com a natureza,
meu ser seduzido pelas cores
inebria-se...
refúgio perfeito
para minhas dores , temores,
acalmo minha alma inquieta
recosto a bicicleta
ao longe um homem passante
vislumbro tudo num segundo
aqui poderia ser o fim do mundo
e inicio do éden...
ainda bem  que o espelho d"agua
está  quieto
na mímica um pássaro (deserto)
emoção cristalizada....
fragmentos de mim espalham-se
ainda acredito  na cura,
há cura...
ao chão um caco de vidraça
recolhe  minha lágrima (embaça)
meu celular toca....
(saio da toca)
de meu eu..
atendo...óh ! antes nao fosse,
aquela tarde perfeita
acabou-se,
preciso voltar e tomar posse
sem pose
sem pressa, ainda olho tudo,
quem sabe seja a última vez que
meus olhos aqui  estejam....

olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 24/07/2011
Reeditado em 17/04/2013
Código do texto: T3116413
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