O espectro do meu passado,
Por tanto tempo disfarçado,
Emerge do fundo do mar
Para a minha vida devastar...

Refugiado em meio à névoas,
Esquecido por entre escombros,
Ressurge então das trevas,
Para perturbar os meus sonhos...

Palavras morrem na boca,
Pensamentos em turbilhão,
Arrependida sofrendo feito louca,
Por ter  perdido a razão...

Já te pedi perdão,
Custa-me até admitir,
Vítima sou de uma paixão,
E sei, preciso me redimir...