no último verão
de nossa conversa  ,recordo,
dei gorjeta ao entregador de gás.
parecíamos deserto á mesa de café,
lentos , dificeis,
talvez eu pensasse em versos
e voce em cibernetica...
recordo alguma coisa ,
um longo olhar entre nós
um (nada turvo)...
bem , pra  quebrar o gelo
voce  balbuciou algo
como custo do dolar...
ah!  sim  ! respondi...
senti armadilhas daquele dia ensolarado..
meu coração quase saiu pela boca
calafrios pelo corpo
haviam cercas....
trucidamos desejos
(cercamos caminhos)
asilamos nossa companhia
inclinamos nossos (nãos) em consagração...
achamos finalmente um lugar de sombra
la  deixamos nossas sombras,
seguimos separados
no suspiro do tempo...
dificil seguida
um chegar  a hora,
nada dissemos,
tao sómente nos viramos
direçoes opostas....
tanto faz : se a( mulher dorme)
se a alma tem fome,
a queda existiu,
os puros se elevam
viajantes partem...
partimos ,
voce partiu...!
olho sobre minha cama
meu estojo de maquiagem
é manhã outra vez
hora de pintar o dia,
..o chuveiro me espera
saio do roupão,
não tenho mais medo
nem da morte
fiquei forte...
(foi verão) !



olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 18/07/2011
Reeditado em 17/04/2013
Código do texto: T3101864
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