os dias devoram,
andar por andar
mar..(a) mar...
engole a poeira
na ficção de filmes
quem sabe, onde  estão olhos perdidos ?
aguas arrastam areias
o mar  parte (pa -r-te )
quem aceita pausas
num tempo passado ?
aquele céu esvaziado
num tempo rápido
o silencio dessas aguas
dizem tanto,
em algum lugar da caminhada
há conflito
erupçoes
alicerce de lirios , jasmins...
não me lembro onde minha imagem refletiu
a simplcidade de aprender  tudo
ainda nao sabendo nada
não gosto de pisar de tenis nessa areia,
está frio, frio azul...
estou a bordo das ondas
minha âncora  desfez-se.
ah,essa vida é uma surpresa
o que será de mim
desse pedaço da minha vida
não creio em destino
mas nao brinco com ele,
quero apenas ficar a espera do momento
a me equilibrar no meio fio
 no cordel dos ventos, até retornar á casa
e observar os carros empoeirados ,
onibus cheios,
comprar um lanche
pedir  uma pizza
pagar, e sorrir
enquanto o mar já deve ter fechado as portas
no vasto infinito azul,
o mar naõ tem medo !
suas metas são inesgotáveis...!





olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 17/07/2011
Reeditado em 17/04/2013
Código do texto: T3100066
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.