Passos parados

Deveras, quem sabe

Existir...

Até que pode ser.

Não crer.

Reviver

A miséria da fome

De tudo.

Em tudo

Secreto é o sonho

De cada figura

Fora da estrutura

Que cede

Que sabe

Da sede

Que não sacia

O desejo espúrio.

Esconjuro o sopro

Sagrado da volúpia

Que culpa a sorte

Da morte

Que a todos consome

Em seu nome.

Santo oficio!

Cura-me do vicio

Desse indicio de viver.