mas....
não plantar treva, nem névoa,
em qualquer caminho
a brisa gelada parece fantasma
asma..asma...tosse tosse,
o tempo tosse,o tempo "Posse"
o tempo esguia, ja sentindo seus efeitos
morre cada noite fria,
e nao tem nenhum nome anotado
próximo ao telefone...
não há sentido reformar feridas
corações não são de aço
embora as vezes
não tenha noção de nada
é melhor tomar um chá bem quentinho de abacaxi
e nao (fingir) que as montanhas estão ensolaradas
não estão...não hoje !
tambem não tape o sol com peneira
besteira, confinamentos existem para serem experimentados...
e por brincadeira ninguem deveria perder a vida
um sorvete com calda quente desce bem
não vale a pena virar fera, é proibido ter medo,
melhor escrever a seco, do que comer o pão que o diabo ( amassou )
a cidade observa a fria bruma (noitífera),
em ti há lagos profundos perdidos feridos congelados
no entanto seu olhar doce me confunde
e tuas mãos fortes me seguram
meus pés queimam,penso que seja o momento de um solo
um coração sem sangue , saudavel, sem espadas e gritos
imovel dentro do coletivo, expresso trapezista
desperta do esquecimento...
cada dia o preço é o mundo
um instante
uma cor
e as vezes só uma manhã cinzenta
na rodovia que aflora num sorriso
olha o tempo sem escrúpulos
um inverno sem açucar
apenas uma pequena historia
que até parece inverídica
tempo, me da coragem para
olhar todos os lados
e compor uma canção...
em meio a tempestades
sinto a terra trêmula
inevitavel tempo....
tantas manhãs cinzentas...
tantas manhãs cinzentas,
mas....o (inverno) passará.
.. eu sei ! já passou tantas vezes,
logo o sol brilhará num verão eterno,
a canção diz .....eu sei...



olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 04/07/2011
Reeditado em 18/04/2013
Código do texto: T3075842
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