entre o dia e a distancia
ventos inimigos jorram
entre as frestas da vida,
pessoas nos são tiradas
por algo que tem( tantos nomes.)
desculpas..apenas desculpas,
o motivo é sempre o mesmo:
(nada é eterno)
vemos quem amamos ir embora,
de alguma forma sempre vão..
ficamos contritos em convulsão no espírito
realizamos mecanicamente as tarefas de cada dia
olhamos o céu  diferente, parece um azul desbotado...
queremos ouvir a voz, apertar as mãos, sorrir,
queremos um minuto de volta,
que não volta,
entre o dia e a distancia
alta tensão...
um toque no telefone,
um plim de torpedo,
um chamado do carteiro,
um e-mail,
uma música em algum carro pela rua
um sono, e ( sonhos)
é assim quando alguém que amamos vai embora
fica uma saudade em nossas mãos
em nossos olhos lágrimas,
em nossos pés o cansaço
em nosso corpo um peso
em nosso coração uma dor apertada...
queremos apenas um minuto de volta
que não volta,
que nao volta...
ventos e brisas nos distraem
por frestas ,
e fingimos que estamos vivos....
olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 01/07/2011
Reeditado em 06/09/2012
Código do texto: T3068324
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.