A construção da Bondade

Me sinto como um objeto em construção,

Ainda sem fórma, sem definição,

Algo novo, que nunca ninguém imaginou,

Mas que possue vários elementos de objetos já inventados.

Sinto-me como um poema não terminado,

Que não fala de amor, nem ódio, nem felicidade...

Mas que tudo fala, sem usar nenhuma palavra.

Sinto como o silêncio fragmentado,

Recriando vários sons, em vários tons,

Mas que ninguém ouve, mas sente.

Sinto-me como uma semente que nem brotou,

Mas que já dá seus frutos,

Vejo-me como o pensamento que vais pensar,

E que quando pensar, saberás que alguém o mesmo já pensou.

Sentirás o que sinto,

Saberás quem eu sou,

Sem mesmo nunca ouvir minha voz,

Ou tocar minha face,

Sem saber meu nome,

Nem de onde venho.

Sentirás tudo que precisarás sentir,

E assim como eu,

Ensinarás aos outros,

O que alguém um dia lhe ensinou.

Mas não dirás teu nome,

Pois o silêncio ajuda o homem,

A descobrir sua escência,

E o maior prêmio de nossa existência,

E ajudar alguém que nunca o viu,

Mas que sorriu e seus obstáculos superou.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 29/06/2011
Código do texto: T3064787
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